quinta-feira, dezembro 28, 2006

Eu creio que agora seja hora de eu desistir, eu sinto que é hora.
Tenho uma foto sua ao meu lado, tenho um punho cerrado de pura emoção.
Tenho uma cabeça de sonhos despedaçados!
Preciso abandonar isto, preciso deixar tudo pra trás agora.

Seja o que for que eu disse,
Seja o que for que eu fiz, não tive a intenção.
Eu só quero você de volta para sempre.
Quando quer que eu esteja errado,
Apenas me diga a canção e vou cantá-la,
Você terá razão e será compreendido...

Inadvertidamente, mas enfatizada, eu compreendi a história.
Não adiantou.
Mas no canto de minha mente eu comemorava a glória... isso não devia acontecer!
Você não pode achar um lugarzinho lá dentro para mim?

quarta-feira, dezembro 27, 2006

Ham.

Talvez, amanhã quando você pensar em me querer, eu já tenha conhecido alguém que me queira. Talvez, quando você precisar de mim eu já tenha desfeito a vontade de te ajudar. Talvez se por acaso você quiser me amar, neste dia eu já tenha transformado todo o meu amor em amizade. Talvez, quando você perceber que já não existe quem te queira, lembre-se que eu te queria e eu talvez já tinha ido à procura de alguém que me queira tanto quanto eu te quis. Não seja tolo se um dia vir a pensar que estou sofrendo por você, porque esse dia veio e você não percebeu. Talvez quando você acabar de ler essas palavras eu já tenha te esquecido!!!

e quando ja nao ha mais lagrima e o choro continua a tona?
Que falta infinita! Por que nao se pode morrer so um pouquinho? Pelo menos ate o tempo passar... quem sabe as feridas cicatrizam sem que eu perceba!

sexta-feira, dezembro 22, 2006

Alguém devolve o mundo que eu sonhei? Cadê? Cadê as pessoas que tanto falam em sentimento, que tanto procuram a paz, que tanto almejam o amor? Nessas horas se calam e acostuma-se à realidade? Cúmplices da estupidez, da ignorância, da mesquinhez! Onde anda aquele amor que te fazes chorar, te fazes sofrer? Por que não usa-lo para quem realmente precisa? Por que não amar aquela criança de cinco anos, raquítica, com o sofrimento eterno da morte de qualquer parente de sangue, inclusive os pais? Ah! O sofrimento! Que arrogância a nossa! Quão pequenos somos que damos atenção a atos inúteis...
Enquanto alguns se preocupam com a etiqueta da roupa, outros morrem de frio. Injustiça que nos cega, genocídio inqualificável. E eu ainda me pergunto quando todos abrirão os olhos e deixarão de ser tão egoístas. Não há como comparar a felicidade que deste a uma criança, a esperança que conseguiste trazer na guerra, a compreensão que adquiriste. Um bem de incomensurável valor. Não trocaria isso pela fortuna de Bill Gates. Nem pelo resto da vida com o meu único eterno amor. Não compensaria. Não enquanto eu tiver bilhões de amores intensos espalhados por aí e que precisam amar também. Não procuro o mundo perfeito, nem a paz eterna: coisa mais platônica! Argh! Eu só quero que a indiferença acabe, que o mundo abra os olhos pra si, que o individualismo se extinga pra sempre. Quero abraçar todos os braços suados e corações vazios. Não é difícil fazer a diferença, basta amar. Usar esse teu amor, mesquinho a uma só pessoa, a quem valorizará muito mais e dividi-lo com muitos outros. A quem não se queixa dos padrões da sociedade, a quem te valoriza pelo que pensas e és, e não pela estupidez que te assume algumas horas. Ah, meu mundo! Diz que existirás um dia para que eu possa acreditar na vida...

ham.. que olhos vermelhos e mentes vulneraveis nao conseguem retratar a verdade? O que me consola é que... ninguém terá a peciência de vir aqui (ainda bem, confesso)! Alias, se é um diário, ainda me pergunto o porquê de ele ser publicado. Qual o objetivo aparente?
Que todos saibam que sentes uma tristeza insaudável e sintam pena? Ou que mostres aquela alegria hipócrita pra única pessoa que queres que veja? E que, óbvio... nunca perderá tempo lendo isso! Já não percebeste o suficiente o quanto deves parar de ser vulnerável ao mundo? Talvez fique mais facil lidar com tua propria realidade, ou mesmo com tua ressaca moral de algumas horinhas depois. Ou, talvez, que decidas acabar com a miséria mental a que estás submetida. Vejamos, confesso que, escrevendo, consigo colocar o que sinto, alem do que, incrivelmente, acabo adivinhando o que vou sentir. Creio que esse conselho valha para algumas pseudociganas... pode ser que algo dê certo! Ou, talvez, encubrir-me de algo que não sou e me adaptar à essa vida. À esse mundo confuso, a essas pessoas ignorantes, a esses valores que nos excluem.
Hora? Vontade? Regras?... E quem liga pra isso?
Bom, Sarah, única leitora... saibas que amanhã tens um dia não muito vazio e, que precisas, voltar à tua vida, para que possas voltar ao que eras!
Good bye year! And please... don't leave me remembers...
Ahhhhh vitinho nao vem tao cedo!!! sabes que se chegares, um matusa te espera!!
hauahuahuahauhau ;)





*slow motion.... just this..
and.. to you... the only man that I only bring to my heart...Open your eyes.. and please.. Stay drunk! at least, until I wake up

segunda-feira, dezembro 18, 2006

A um certo alguém...

Argh que raiva!
Me tiras do sério, me enlouqueces, perturbas meu sossego e nem assim te cansas???
Se já me excluiu pra conversar, bloqueou minhas mensagens... por que manténs meu número e me colocas como amiga?
Nao te ligo mais, muito menos mando scraps, não é disso que sinto falta! Afasta-te e acusa-me somente de errar. Julgue como quiseres. Tua opinião já não exerce mais influência. Me fizeste acostumar com tua saudade. Gentileza de tua parte, já fosses me preparando há tempo. O que fora covardia foi usares algo que incitasses pra me apontar os erros. Te coloques no meu lugar e verás que não pensarias e nem esperarias. Já não tenho mais lágrimas nem motivos, já perdi as forças pra tentar algo, muito antes de acontecer qualquer fato. Não tinhas percebido ainda? Ou pensaste que eu esperaria a vida inteira tu me notares? Fica a teu critério... entender ou presumir. Não vou pedir pra fazeres algo contra tua vontade, assim como falei que não gostaria de estar com alguém que não gostasse de mim. Isso nunca! Por mais tímido que seja, meu orgulho existe sim! E ,com ele, a certeza de que o modo como agi não vai determinar minha personalidade. Já fizeste coisas nada inteligíveis na vida, talvez de igual intensidade. E, gostasses de assim ser estigmatizado? Quando soube quem eras, perguntei imediatamente e não duvidei de uma única palavra tua. Acreditei e te julguei apenas na forma como eras quando me fazias rir. Não te imagino de outra forma, nem que eu faça um esforço sobreumano! Não ouso pedir teus carinhos de volta; mas se queres viver longe dessa raiva que expressas, pense apenas o que me mostrei pra ti. E decida-te se me tiras com todos os vestígios, ou me manténs com tudo!
Que droga! Será que não vês que estas tuas atitudes só contribuem pra que eu te considere a pessoa mais infantil e te esqueça? Não quero isso, mesmo porque não foste um qualquer que passaste despercebido na minha vida, e sabes muito bem disso! Foste único e não abro mão de dizer...







Querido Papai Noel, peço-te um presente de extremo valor. Algo que o tempo, com a sua mais petulante covardia, tirou de mim. Quero minha infância e todos os meus amiguinhos. Quero minha adolescência e meu segundo grau junto com todos os meus amores e confidentes. Não te esqueças daqueles aliados que me arrancaram risadas nos piores momentos. Junte, também, a eles, meus amigos de hoje. Só os amigos, ressalto. Conhecidos, aqui, não entra! Quero que tudo seja tão especial quanto às pessoas que o compõem. Não aceito enganos. Bote um penetra e estás fora do cargo!

A quem interessar possa:

Escrevo porque me agonia. Trate como quiser. Quer taxar minha vida? Vá em frente! Só não te esqueças da tua. E nem de tua visão mesquinha de como a enfrentas. Posso errar em trazer o que sinto para cá. E sei da existência de pessoas que procuram mais motivos para fazer críticas e recorrerem à minha maior vulnerabilidade, onde sou mais sincera: nas palavras. Não tenho medo, nem vergonha, de sentir e poder extravazar. Fico mal com tuas ofensas ou certas verdades, mas não deixarei de fazer minhas tolices humanas e desabafar a hora que bem entendo.
Hááá! Isso é meu! Que os incomodados se retirem! Não pedi avaliações e nem as quero, tenho meu próprio jeito de fazê-lo. E, mais repreensivo, garanto-te que não há. Fique tranqüilo. Minha sinceridade não objetiva ameaçar tua opinião. Estás livre para julgar, com todos teus preceitos estéreis e discursos insignificantes. Faça-o. Não te intimida! Mostra-me o quão pequeno és e aumenta minha autoconfiança! Vá. Não perca tempo. Saia! Põe num papel teus maiores segredos, tuas maiores culpas, o motivo de procurar os erros em mim para aliviar tua realidade. Vais tirar um peso incomensurável de tuas costas, além de aprender a te aferir sem comparar-te com outros. Vais ganhar tempo contigo mesmo, e não mais o perder comigo. Isso te fará melhor que procurar justificativas para consolar teus enganos. Seja feliz com o que tens. Não procure a felicidade nos outros, não te apóie, erga-te! Engana-te, também. Entregua-te! Ceda teu corpo e tua alma. Não complique o que não precisa. Não assuma outra personalidade senão a que tu desejas. Seja hoje um louco e amanhã um beato, como quiseres! Mas segue tuas vontades e te sentirás livre. Cometa besteiras o quanto a vida te permitir, pois são apenas elas que podem te proporcionar a reflexão. Depois, viva! Esqueça a vontade e a mesquinhez alheia, faça mais erros. Não aprenda. Peque até teres absoluta certeza do que te faz mal. Pronto. Agora, mais que nunca, desabafe. Seja da forma que te for mais conveniente: pule, brinque, grite, corra, escreva, bata na parede, dance! Ah, lembra-te de ter sempre um joão-bobo para as horas em que te deparares com a injustiça. Agora, perceba a intensidade que conseguiste acrescentar a cada momento da tua vida e o valor que atribuíste a cada pôr-do-sol. Seja, sempre, feliz com essa intensidade absurda. Melhor viver aquele pouquinho sendo assim do que viver demais na mediocridade.... Entendeste-me?

domingo, dezembro 17, 2006

Haaaaá... texto roubado! Embora nada de minha autoria, eu nao escolheria palavras melhores. Pra hoje. Pra minha vida. Pra todos. Todos que insistem me fazer desistir com seus gestos grosseiros de "vá"... Ou a TUA indifirença arrogante. A ti, que não vais ler, mas que deveria ouvir!

"Não fui eu quem perdi, te dei todas as chances para teres minha alma; feito criança tu brincastes e descuidou do que podia ser só teu. Tão egoísta, tão cruel Hoje contenho-me em simplesmente te apagar. Infinito, tato e pensamento. Prometo que como fogo queimarei o passado. Esquecerei de como é fácil sentir saudades, do quanto é sofrida a decepção, das noites frias, de tua pele lisa ... Por mais que todos os meus sentidos gritem o teu nome meu coração possui marcas o bastante para confundí-los. Jamais negarei o amor, somente não mais deixarei que ele me cegue, domine, derrube. Os planos são só meus, eu mesma seguro minha mão. Fria como pedra, ruim como você. O resquício do teu gosto hoje me parece amargo e teus olhos já não significam nada. Encontrei-me no teu vazio, por algum tempo teu fracasso me consumiu e por fim eu não me arrependi. Sou ainda melhor independente do teu amor, imune a tua doença, escolada por tua conquista e já capaz de dizer não."

e mais eu!


Gosto demais. Gosto de amar, de escrever, de confundir. Gosto da paixão momentânea e de passar madrugadas assistindo ER.
Gosto de ouvir os passarinhos. Gosto de tomar banho de chuva. Gosto de correr na praia, gosto de praia!
Gosto de flores. Gosto do meu Sansão. Gosto de crianças, até as remelentas! Gosto de baixar músicas e ouvi-las.
Gosto de cantar errado e rir de mim mesma. Gosto de soltar gargalhadas até a barriga doer. Gosto de ser pega no colo. Gosto de abraço de urso.
Gosto das palavras, gosto dos livros, gosto dos Gauguin´s, gosto de dançar, gosto da arte.
Gosto de acordar antes e te ver respirando baixinho. Gosto do crepúsculo. Gosto das línguas em geral (não falo do órgão, ta?!).
Gosto de dirigir e pizza de califórnia. Gosto de música alta. Gosto de olhar pro mar e tomar banho nele. Gosto de deitar na grama e dar vida às nuvens.
Gosto de carinho. Gosto de MPB. Gosto de peixe. Gosto quando meu irmão volta.
Gosto da minha casa e do meu travesseiro. Gosto de pessoas. Até demais. Gosto da África e dos africanos. Gosto de sonhar.
Gosto de acordar cedo pra chegar na praia antes de todo mundo. Gosto de chegar atrasada na aula pra dormir mais um pouco ou demorar no banho. Gosto de banho.
Gosto de festa. Gosto de amigos. Alias, esses estariam melhores configurados na categoria “mais que gosto”.
Mais que gosto de todos os itens e muito mais. Gosto de lembrar de algo que havia esquecido. Gosto de olhar fotos e lembrar de cada momento.
Gosto do vento na minha nuca e quando minhas lagrima secam.
Gosto de coca-cola. Gosto de viajar. Gosto de carnaval!
Gosto mais que gosto do Brasil. Gosto insônias produtivas. Gosto de ganhar do meu pai no xadrez.
Gosto de descobrir.
Gosto de doces. E de salgados!
Gosto de cerveja e caipirinha. Gosto de arrumar minhas roupas e encontrar algo que achei perdido.
Gosto da minha cama depois de dias dormindo em outra.
Gosto de hotéis. Gosto de me divertir. Gosto de brincar. Gosto de dar presentes. Gosto de festas de criança. Gosto de namorar.
Gosto de temporais. Gosto de morar sozinha. Gosto de pegar sol e juntar todos os meus amigos em casa.
Gosto de festas imprevistas. Gosto de perfumes importados. Gosto de dormir abraçado. Gosto quando olho nos teus olhos e me fazes esquecer do mundo.
Gosto da Noviça Rebelde. Gosto de dicionários.
Gosto de melancia. Gosto de vinho tinto e seco. Gosto de mel.
Gosto de fazer as coisas ao contrario do que todos pensam. Gosto de ser diferente.
Gosto de todos os tipos de relações pessoais. Gosto de ônibus e avião vazios. Gosto de carro cheio. Gosto de conhecer.
Gosto de dormir sentindo teu cheiro.
Gosto da ponderação da minha mãe.
Gosto de contar meu mundo. Gosto de festas de dia. Gosto de levar meu irmão mais novo no cinema.
Gosto de sushi. Gosto de sentar em arvores. Gosto do sol do inverno.
Gosto de cachorros calmos. Gosto de encontrar lugares e da beira-mar.
Gosto de ficar o dia inteiro na rua. Gosto de surpresas. Gosto de beijo.
Gosto de gestos pequenos.
Gosto de gostar de muito mais. Gosto do que me faz bem. E não gosto de finais.

terça-feira, dezembro 12, 2006


Sabes aquele texto que te define e tu não consegues modificar uma só palavra? Todos devem conhecê-lo, portanto...


"Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a
desilusão de um quase.
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me
mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda
joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase
amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas
chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa
maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a
escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei
de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos
abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e
falta coragem até pra ser feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece, o
desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e
a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o
mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o
vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que
todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas
resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória
é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pros erros há perdão; pros
fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo.
De nada adianta cercar um
coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor
não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o
medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais
horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando
porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já
morreu."


Sarah Westphal Batista da Silva

É um quase que me consome inteira, um quase de abandonar e ganhar, um quase de ir e, talvez, nao voltar...